Política

PSL refutará argumento de que deputados punidos não foram notificados na justiça

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Uma decisão da 4ª Vara Cível de Brasília suspendeu a punição aos deputados do grupo bolsonarista dentro do partido nesta quarta (11)  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 12/12/2019, às 09h32   Redação BNews


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O PSL, presidido pelo deputado Luciano Bivar, pretende questionar ao menos dois pontos da decisão judicial que sustou a punição a 18 deputados da sigla. As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo. Uma decisão da 4ª Vara Cível de Brasília suspendeu a punição aos deputados do grupo bolsonarista dentro do PSL.

Os deputados Eduardo Bolsonaro (ex-líder do partido na câmara), Bibo Nunes, Alê Silva, Daniel Silveira, Bia Kicis, Luiz Philippe de Orleans e Bragança, Carlos Jordy, Vitor Hugo, Filipe Barros, General Girão, Sanderson, Cabo Junio Amaral, Carla Zambelli e Marcio Labre haviam sido suspensos pela legenda.

De acordo com a publicação, os dirigentes do partido discordam de que não houve notificação aos acusados. Eles também questionam o juiz designado para o processo.

Os representantes legais dos deputados punidos alegam que a conduta da nova líder do partido na Câmara, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) indica que há perseguição aos insatisfeitos dentro do partido.

Eles argumentam que Hasselmann teria exonerado na última quarta-feira (11) os funcionários da gestão anterior, e negado atendimento aos afastados. Os parlamentares suspensos dizem que já possuem assinaturas suficientes para reconduzir Eduardo Bolsonaro à liderança.

Membros da cúpula do PSL escutados pela coluna avaliam que a nova disputa de listas deve renovar os conflitos dentro do partido. Com a suspensão de Eduardo, a ex-líder do governo no Congresso foi eleita para a liderança da legenda com 22 assinaturas das 39 possíveis.

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