Política

Secretária de Relações Institucionais garante que emendas parlamentares estão sendo pagas

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Cada deputado tem direito a R$ 1,2 milhão por ano para emendas. Anúncio foi feito durante almoço da liderança do governo e da secretaria de relações institucionais nesta segunda (16)   |   Bnews - Divulgação BNews/Juliana Nobre

Publicado em 16/12/2019, às 13h52   Juliana Nobre/Marcos Maia


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A secretária de Relações Institucionais da Bahia, Cibele Carvalho, disse no início da tarde desta segunda-feira (16) que o pagamento de emendas aos parlamentares da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) está sendo repassado aos deputados em dia. 

Durante almoço da liderança do governo e da secretaria de relações institucionais, Carvalho contou que teve duas reuniões com a bancada de oposição, através do líder da maioria, o deputado estadual Tragino Machado (DEM) para realizar as programações dos pagamentos. 

Cada deputado tem direito a R$ 1,2 milhão por ano para emendas. "Fizemos um cronograma, e posso asseverar e assegurar que estamos em dias. Nada que foi acordado e combinado comigo, no cronograma de execução, foi deixado de ser pago", disse. 

Ela acrescentou que quem está dizendo que os valores não foram repassados terá de descrever o que exatamente deixou de ser pago, quais valores não foram recebidos e quais parlamentares não receberam, já que, em seu relatório, todos receberam os devidos valores.

A secretária avaliou que o governo repassa os valores disponíveis em um contexto de crise financeira nacional, que está impactando todos os estados. “Inclusive a Bahia, que mesmo com essa crise, paga funcionários em dia, realiza investimentos em mobilidade e paga emendas”, acrescentou.

Não foi divulgado quanto foi repassado a cada um dos 63 deputados da casa. Contudo, vale salientar que parlamentares em 1° mandato não terá direito a emendas parlamentares referentes ao ano de 2019.

O deputado estadual, e líder do governo, Rosemberg Pinto (PT), avalia que o impasse gerado pelos parlamentares quanto o recebimento de emendas é compreensível, tendo em vista o desgaste que produz entre parlamentares e bases.

"Cabe a mim, duas ambulâncias. Eu tenho 30 cidades que estão na minha base eleitoral. Se eu não tiver o cuidado de tratar disso, isso passa a ser mais um problema do que uma solução. Eu atendo a dois e deixo de atender os outros ", exemplifica.

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