Política

PT ataca governo Bolsonaro ao prestar solidariedade à Sérgio Gabrielli

Agência Brasil
CGU suspendeu aposentadoria de ex-presidente da Petrobrás   |   Bnews - Divulgação Agência Brasil

Publicado em 25/12/2019, às 19h43   Henrique Brinco


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A executiva do PT de Salvador divulgou nota para prestar "solidariedade e apoio incondicional" para José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobrás, que teve a sua aposentadoria cassada pelo governo de Jair Bolsonaro. "Essa é mais uma de várias ações coordenadas de perseguição deste desgoverno aos lutadores e defensores dos direitos do povo brasileiro e da soberania nacional", declarou a sigla, em nota. A Controladoria-Geral da União suspendeu a aposentadoria do baiano, que ficou à frente da estatal entre 2005 e 2012, durante as gestões Lula e Dilma.

Ele é investigado pelo Tribunal de Contas da União em processo que apura superfaturamento de obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (24) e, de acordo com o texto, a CGU, com base em parecer de 6 de dezembro, entendeu que o ex-dirigente da estatal cometeu infrações disciplinares à frente do cargo.

"A grave cassação persecutória, sem embasamento legal, da aposentadoria de um servidor público prenuncia a estratégia de se tentar naturalizar este tipo de prática. Gabrielli  presidiu a Petrobrás entre os anos de 2005 a 2012, nos governos de Lula e Dilma, com maestria e compromisso com a maior estatal de nosso país. Foi responsável por um período exitoso em que a Petrobrás cresceu, avançou e lucrou. Neste período descobrimos o pré-sal e a Petrobrás deu um salto gigantesco para o futuro, sem perder a responsabilidade social e prioridade com a educação, saúde e desenvolvimento do Brasil. Diferente do tempo que vivemos hoje, nestes governos o povo brasileiro sentia orgulho de nosso país, com distribuição de renda e economia aquecida", continua o PT.

"O que está em curso é a contínua utilização das instituições da República para perseguir adversários, dificultando-lhes a vida, o sustento, atentando contra a própria dignidade humana. Exortamos o conjunto das instituições que devem zelar por uma sociedade democrática a repudiarem tal perseguição. Aceitar a cassação do direito de um servidor público, que em seu currículo só tem linhas de bons serviços prestados, é abrir o caminho para que outras e outros, que por apenas terem servido ao Brasil e não comungarem com o vil entreguismo de lesa pátria que hora governa o país, sejam também duramente perseguidos", completa.

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