Política

Bolsonaro vai discutir alta de combustíveis após ataque dos EUA

Alan Santos/PR
Ação norte-americana no aeroporto de Bagdá matou general iraniano   |   Bnews - Divulgação Alan Santos/PR

Publicado em 03/01/2020, às 11h18   Redação BNews



Depois da ação militar dos EUA que terminou com a morte de um dos principais líderes iranianos no Iraque, o presidente Jair Bolsonaro disse na manhã desta sexta-feira (3), que vai tratar com o ministro Paulo Guedes (Economia) e com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, os impactos da ação. Bolsonaro negou que o governo possa fazer um tabelamento de preços, mas reconhece que se houver grande alta "complica". 

"Que vai impactar, vai. Agora vamos ver o nosso limite aqui. Se subir, já está alto o combustível, se subir muito, complica", afirmou. 

O presidente Jair Bolsonaro não soube detalhar o que poderá ser feito para conter a alta dos preços dos combustíveis, já elevados no Brasil. "O que eu queria que vocês fizessem é que mostrassem pro povo duas coisas: primeiro que eu não posso tabelar nada. Já fizemos esta política no passado, não deu certo. A questão do combustível, nós temos que quebrar o monopólio. A distribuição é o que ainda mais pesa nos combustíveis, depois o ICMS", disse.

Bolsonaro não comentou a ação militar comandada pelos EUA que matou o general Qassim Suleimani, 62. Ele disse que se reunirá nesta sexta (3) com o ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno, para tratar do tema.

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