Política

Câmara acusa APLB de covardia por não defender Odorico e justifica voto a favor da reforma da previdência

Roberto Viana/BNews
Deputado votou a favor da PEC da previdência estadual   |   Bnews - Divulgação Roberto Viana/BNews

Publicado em 03/02/2020, às 09h51   Tamirys Machado


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O deputado estadual Paulo Câmara (PSDB) voltou a criticar a APLB sindicato dos professores da Bahia por não defender a permanência do colégio Odorico Tavares. A escola foi fechada e o terreno será vendido. Ao comentar a votação da reforma da previdência estadual ocorrido sob protesto e confusão na última sexta-feira (31), o parlamentar comparou a atitude do sindicato. 

“A APLB se manteve covarde e não defendeu o Odorico Tavares. Não vi um professor. Aí aparece lá na votação da reforma, uma sexta à noite, para fazer prosopopeia e jogar ovo em deputado”, disse, nesta segunda (3), durante entrevista ao apresentador Zé Eduardo na rádio Metrópole.  “No dia da votação do Odorico tinham 6 professores. A APLB é muito boa para fazer politicagem”, completou a crítica.  
Sobre a polêmica votação a PEC 159, aprovada na sexta à noite, o parlamentar justificou por que votou a favor. “Seria incoerente da minha parte votar contra. Sempre ouvi que a reforma de Bolsonaro ia acabar com os servidores e o governo do PT fez uma reforma pior do que a de Bolsonaro. Votei sim mesmo sabendo que é um remédio amargo e duríssimo, mas necessário. Se não fizéssemos, o Estado estará inviabilizado daqui a três anos. Não vi nenhum deputado defender a reforma. Vi todos acuados, constrangidos. Tiveram que engolir a seco com farinha e pimenta goela abaixo a reforma do Rui Costa”, ironizou.  

O deputado, que faz oposição à Rui Costa, disse ainda que não havia necessidade de votar um projeto importante de “ultima hora”. “Todo mundo foi convocado ‘à correria’. Votar uma matéria de relevância na calada da noite. Eu disse ao presidente, não precisa fazer isso. Vamos votar na terça, de dia, enfrentando a todos. Nunca me escondi do meu dever e da minha obrigação. Causou tumulto, dúvidas, incertezas. Todos os deputados da base foram convocados. A grande maioria tem base no interior e todos tiveram que regressar”. 

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