Política

Leal pede ao Estado e ao Ministério Público investigação sobre invasão do plenário da AL-BA

Vagner Souza/BNews
Sobre a segurança do prédio que conta com sistema de detector de metais, o chefe do Legislativo baiano disse não querer afastar a população da Casa  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 03/02/2020, às 10h10   Yasmin Garrido e Victor Pinto


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O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Nelson Leal (PP), tem acompanhado o desenrolar das repercussões sobre a polêmica votação da reforma da Previdência Estadual na última sexta-feira (31) e a invasão do Plenário da Casa por manifestante. Em coletiva na manhã desta segunda-feira (3), no Fórum Rui Barbosa, o pepista afirmou que pediu providência ao governo do Estado e ao Ministério Público para serem tomadas medidas jurídicas contra as ameaças sofridas pelos parlamentares estaduais.

“Solicitamos do governo do Estado para que tome as medidas cabíveis de uma situação extrema como essa. Vamos solicitar ao MP para que tome das devidas providencias jurídicas que o caso necessita”, disse.

Leal também classificou o episódio como triste e confessou ter ficado chocado com o acontecido. “Iniciou-se com uma chuva de ovos e logo após o Plenário foi invadido por manifestantes, com grito de ameaças, e armas em punho. Eu tenho 21 anos como parlamentar e nunca vi nada como ocorreu e na história do parlamento do Brasil e foi. Espero que esse incidente lamentável fique esquecido. A Bahia não merece que uma situação como essa fique gravada em nossas mentes e corações”.

Sobre a segurança do prédio que conta com sistema de detector de metais, o chefe do Legislativo baiano disse não querer afastar a população da Casa, mas acredita ter tido uma falha no acesso na pirâmide do Palácio Luis Eduardo Magalhães. Nesse espaço, na região da rampa principal, não há detectores. 

“Temos um procedimento padrão e estamos estimulando a participação popular. Esses manifestantes armados devem ter entrado pela pirâmide, que não tem controle, vamos mudar alguns procedimentos de segurança, mas continuaremos estimulando a participação da população”.

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