Política

Prefeitura de Madre de Deus: TSE determina eleições diretas

Imagem Prefeitura de Madre de Deus: TSE determina eleições diretas
"Eles dizem que a decisão não tem valor algum, mas até posso invadir", afirmou Dailton Filho  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 16/12/2011, às 13h18   Caroline Gois



Mais um capítulo da história política de Madre de Deus neste ano foi registrada esta semana. Desta vez, a Câmara Municipal da cidade reconduziu à posição de presidente da Casa - o vereador Dailton Filho (PMDB). "Estou muito feliz com o resultado. Consegui seis votos", comemora o vereador. 
Mas, segundo ele, a oposição na Casa ainda causa problemas. "Mesmo com a votação validando a mesa diretora, o prefeito não quer sair. Nem ele e nem o presidente da Câmara. Eles dizem que a decisão não tem valor algum, mas até posso invadir quando estiver com ordem judicial", ressalta o vereador.
Já com relação à decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que determinou ao Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) a realização das eleições diretas no município - nas quais os eleitores é quem escolhem o novo prefeito, Dailton Filho revelou que a ex-prefeita Eranita Brito vai entrar com o embargo contra a decisão. "Ela não pode entrar com um recurso contra o Supremo, mas existe o 'remédio jurídico' que a permite fazer este acionamento", explicou. Ainda de acordo com Dailton, isso deve ocorrer para que não haja problemas com a eleiçao. "Ela foi cassada, mas não foi julgada. O ideal é que o trâmite ocorra de forma tranquila e resolvida", afirmou.
A nova eleição, que ainda não tem data prevista para acontecer, levanta mais um conflito entre as forças políticas da cidade. Dailton Filho alega que a Justiça deve respeitar a autonomia dos poderes legislativo e "este já decidiu quem deve ficar". "A Justiça pode nos ajudar a executar e a fazer a coisas acontecerem", complementa o vereador. 

Já com relação à candidatura para prefeito, ele diz ser apaxionado pelo povo e alfineta a oposição: "Não precisamos fazer política com baixaria. É possível fazer um trabalho sério, digno e , para isso, falta bom senso e força de vontade", afirmou, deixando um recado: "Se nesta eleição a resolução não previr a filiação partidária, serei candidato sim".

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