Filho de Bolsonaro se une a Skaf por candidatura "mais conservadora" em São Paulo

Após recente aproximação e alinhamento político de Paulo Skaf (MDB) com o governo Jair Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro vê em São Paulo uma oportunidade de conquistar o eleitorado, que segundo ele, clama por uma candidatura "mais conservadora". 

Skaf é apontado como um possível candidato a prefeitura em São Paulo. neste ano Ainda não há a confirmação da sua saída do MDB, mas o movimento é dado como certo, principalmente após se ausentar da última convenção nacional do partido. 

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Em 2018, a capital paulista elegeu pela 7ª vez consecutiva um prefeito do PSDB, partido que tem dominado também o estado nas últimas décadas. Em conversa com o BNews nesta sexta-feira (7), em visita à Câmara Municipal de Salvador (CMS), para sessão solene em homenagem à "pracinhas" da 2ª Guerra, Eduardo afirmou que os tucanos cresceram em uma região onde carecem opções "mais à direita".

Ele citou a reeleição de Geraldo Alckmin no ano passado, em meio a uma grave crise hídrica que atingiu São Paulo. Candidato à presidência no mesmo ano, o ex-prefeito foi derrotado por Jair Bolsonaro na própria capital. 

"Vejo uma insatisfação muito grande com o PSDB, que domina são paulo há decadas [...] o Alckin foi reeleito em São Paulo no primeiro turno, durante uma crise hídrica. Quatro anos depois, em 2018, quem venceu a corrida presidencial em 2018? Jair Bolsonaro. O que isso demonstra? Que em São Paulo as pessoas buscam, tem o anseio de ter uma candidatura mais à direita, mais conservadora", analisa.

Com a escassez de pelitos que representem este eleitorado, muitos "tampam o nariz" e "apertam o 45", número da legenda. O caminho para angariar estes votos, segundo o deputado, é continuar a "trabalhar" e levar para a cidade as "pautas conservadoras" defendidas pelo seu grupo. O aviso está dado: "Acho que somos uma ameaça para o PSDB".

Em junho do ano passado, uma investigação ligou o nome de Skaf a irregularidades no Sistema S, entidades que tiveram gastos questionados pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. A promotoria apurou suposta impobridade e denúncias de fraude durante a gestão do emedebista, entre 2014 e 2018.