Política

Deputada e senadores e apresentam pedido de impeachment de Weintraub ao STF

Rafael Carvalho/Casa Civil
Tábata Amaral (PDT), Randolfe Rodrigues (Rede) e Fabiano Comparato (Rede) anunciaram o envio do pedido  |   Bnews - Divulgação Rafael Carvalho/Casa Civil

Publicado em 11/02/2020, às 15h59   Luiz Felipe Fernandez


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A deputada Tábata Amaral (PDT) e os senadores Randolfe Rodrigues (Rede) e Fabiano Contarato (Rede) apresentam na tarde desta terça-feira (11), ao Supremo Tribunal Federal (STF), o pedido oficial de impeachment do ministro da Educação, Abraham Weintraub.

Ao todo, 28 parlamentares assinaram na última semana uma denúncia contra Weintraub, que agora foi oficializada.

Contarato, senador pelo Espírito Santo e diretor geral do Detran-ES, compartilhou um vídeo em seu perfil no Twitter, em que anuncia o pedido de impeachment por "crime de responsabilidade". Segundo o senador, Weintraub "violou a nossa CF [Constituição Federal]".

"Contra fatos não há argumentos, nós temos uma clara violação de todos os princípios que regem a iniciação pública expresso no artigo 37, dentre eles a legalidade, a impessoalidade, a moralidade e a publicidade", pontuou o senador, que convocou os cidadãos para exercerem o direito de buscar transformar a sociedade.

No post em seguida, ele compartilhou um link de uma petição pública - assinada até o momento por mais de 38 mil pessoas - para a saída do ministro da Educação, que participou hoje de uma audiência na Comissão de Educação do Senado. Na sessão, o ministro chamou os erros da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de "estatisticamente irrelevantes" e que esta edição foi a "melhor de todos os tempos".

Co-fundadora do Movimento Acredito, a deputada federal Tábata Amaral ressaltou que o pedido pela saída de Weintraub nada tem a ver com "ideologia', mas sim pelos crimes de responsabilidade cometidos pelo líder do MEC, além de "uma série de quebras de decoro".

"É importante reforçar que o pedido de impeachment ao STF não é porque a gente discorda da ideologia do Weintraub [...] e a nossa Constituição diz que, nesses casos, é o STF que deve julgá-lo", explicou Tábata, que acrescentou ainda que se uniu aos senadores na causa em comum. A União Nacional dos Estudantes (UNE) também está junto com os políticos na representação contra Weintraub.

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