Política

MP-BA pede a DPT do Rio de Janeiro que corpo de Adriano de Nóbrega seja mantido "intacto"

Divulgação/Polícia Civil
Órgão diz que medida é para aguardar a realização do exame pericial complementar  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Polícia Civil

Publicado em 18/02/2020, às 13h50   Redação BNews


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O Ministério Público da Bahia  (MP-BA) entrou com um pedido de produção antecipada de prova, em caráter de urgência, para que o Departamento de Perícia Técnica (DPT) do Rio de Janeiro mantenha o corpo de Adriano de Nóbrega, miliciano morto em Esplanada, "intacto".

O objetivo é que o corpo seja preservado no Institudo Médico-Legal até que seja efetivado um novo exame pericial complementar. Os promotores de Justiça Dario Kist e Gilber de Oliveira alegaram que a medida deve ser adotada devido ao enterro do ex-PM ter sido revogado.

Nos últimos dias, o governador Rui Costa (PT) e o presidente da República tem trocado acusações sobre o caso. Enquanto o petista defende a ação da Polícia Militar, que teria atirado contra Adriano após ele negar se entregar e disparar contra os policiais, Bolsonaro culpa os militares baianos.

Rui repetiu nas redes sociais que não mantém "laços" com milicianos, em clara referência à relação de Adriano de Nóbrega com a família Bolsonaro. O ex-capitão do BOPE foi condecorado por Flávio Bolsonaro em 2005, com a mais alta honraria concedida pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Na época, Adriano estava preso acusado de matar um guardador de carros.Em 2007, após a sua absolvição, Flávio nomeou para o seu gabinete a ex-esposa e a mãe do miliciano.

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