Política

Prates diz que tiro em Cid Gomes é sinal do "momento triste do Brasil"

Dinaldo Silva/BNews
Secretário de Saúde não quis se aprofundar, mas citou o respeito ao direito de ir e vir e o impedimento de militares de realizarem greves  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews

Publicado em 20/02/2020, às 18h52   Eliezer Santos e Luiz Felipe Fernandez


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Recém-filiado ao PDT e o nome mais valioso da sigla para o pleito municipal, o secretário de Saúde Léo Prates lamentou os dois tiros recebidos pelo senador licenciado Cid Gomes (PDT), enquanto tentava furar um bloqueio de policias militares grevistas com uma retroescavadeira em Sobral, no Ceará.

O secretário e ex-presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS) defendeu o seu novo correligionário do partido, e afirmou que a reação com os disparos de arma de fogo são fruto deste "momento triste do Brasil".

"Eu vejo como esse momento triste do Brasil, nada justifica a violência, eu sou contra qualquer tipo. A gente vê um senador tomando um tiro [...] tudo que nós fazemos é para cuidar e melhorar a vida das pessoas [...] precisamos de mais amor no Brasil", refletiu.

Sobre o ato inusitado e arriscado de avançar contra o motim de policiais, que reivindicam aumento salarial, Prates respondeu que não tem "elementos mais profundos" para analisar. Contudo, reafirmou o "direito de ir e vir", garantido na Constituição, e a impossibilidade de militares participarem de movimentos grevistas.

"Não tenho elementos mais profundos [...] pelo que me constava, a barricada estava no meio da rua, há o direito supremo à livre manifestação do Brasil, porém, eu não sou advogado, mas me parece que há na Constituição a proibição de qualquer tipo de greve de forças militares", assegura.

Pré-candidato à Prefeitura de Salvador, ventilado vice na chapa com Bruno Reis (DEM), Prates não revelou novidades, mas reforçou que o objetivo é "disputar o coração do eleitorado de Salvador".

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