Política
Publicado em 28/02/2020, às 13h18 Luiz Felipe Fernandez
Co-fundador do The Intercept Brasil, Glenn Greenwald criticou o ministro da Justiça, Sergio Moro, por meio de post no Twitter, após ele defender inquérito contra punks que organizam a "Facada Fest", no Pará, por um cartaz que faz alusão ao atentado sofrido por Jair Bolsonaro.
Glenn, um dos cabeças da série de reportagens que colocaram em cheque a atuação de membros da força-tarefa da Lava Jato, que ficou conhecida como "Vaza Jato", diz que o ex-juiz federal tenta "criminalizar a arte" que ironiza o presidente da República.
O jornalista americano acusa Moro de ser uma "ameaça mais perigosa" ao Brasil, do que o próprio Jair Bolsonaro, que tem sido alvo fácil para a mídia, que segundo Glenn, ajudou a fomentar a "imagem falsa" do ministro da Justiça.
Também no Twitter, Moro havia publicado que o inquérito não foi aberto por ele, "mas poderia ter sido". O ministro argumentou que uma arte que traga qualquer cidadão "empalado ou esfaqueado", ultrapassa o limite da "liberdade de expressão" e se torna "apologia ao crime".
Sergio Moro agora está tentando criminalizar a arte que zomba de Bolsonaro.
— Glenn Greenwald (@ggreenwald) February 28, 2020
Moro — não Bolsonaro — é a ameaça mais perigosa e autoritária à democracia brasileira.
A mídia está disposta a condenar Bolsonaro, mas não Moro, pq foi ela que criou o mito e a imagem falsa do Moro. https://t.co/6HExBLoqa8
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