Política

Sidininho cita desprestígio de Rui e diz que subida em palanque de Neto foi ato de "sobrevivência"

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Líder da oposição na CMS, vereador vê ausência do governador nos assuntos do município, principalmente neste ano eleitoral  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/ BNews

Publicado em 06/03/2020, às 16h53   Luiz Felipe Fernandez


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Depois de causar desconforto com a presença no palanque do prefeito ACM Neto (DEM), durante ato no bairro da Mata Escura, o líder da oposição na Câmara Municipal, vereador Sidninho (Podemos), afirmou ao BNews que o movimento tinha como único objetivo a "sobrevivência" do mandato. 

Inicialmente, ele alegou que se juntou ao grupo governista apenas para representar o deputado federal e pré-candidato do partido à prefeitura, João Carlos Bacelar, que disponibilizou recursos de emenda federal para a viabilizar uma obra naquela região.

Tendo como uns dos seus principais redutos eleitorais o bairro de Mata Escura, Sidninho marcou presença no evento para evitar que os créditos ficassem para Nestor Neto, candidato a vereador pelo MDB. O movimento de subir no palanque do prefeito causou desconforto entre vereadores oposicionistas, que assinaram uma nota reprovando a atitude de Sidninho.

Sidninho fez críticas à ausência do governador Rui Costa (PT), importante cabo eleitoral, nos assuntos ligados ao município. O edil disse que o petista deve ter um "desejo de ser engenheiro de obra", uma vez que tem concentrado todos os seus esforços em comparecer às entregas de obras do governo no estado.

Segundo o líder da oposição, é unânime a visão de que Bacelar seria um candidato viável, caso recebesse a benção do governador. Ainda sem o anúncio oficial, o PT deve decidir pela candidatura da major da Polícia Militar Denice Santiago, que tem como obstáculos ainda os também pré-candidatos Vilma Reis e Juca Ferreira, que se recusam a retirar o nome da disputa.

Para Sidninho, a situação na capital baiana tem se desenrolado para uma eleição "apática". Em relação ao Legislativo, o vereador vê alto risco de um esvaziamento de figuras que mantenham oposição na CMS, repetindo o resultado ruim de 2016, e tornado ainda menor a capacidade de discutir os projetos na Casa.

Quanto ao posto de líder da oposição, Sidninho diz que ainda aguarda as reuniões dos partidos nos próximos dias. O vereador Moisés Rocha, atual vice-líder, pode ocupar esta vaga, mas tudo depende das articulações do PT.

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