Política

Presidente nacional do DEM, Neto está preocupado com conflitos entre Maia e Bolsonaro

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O prefeito de Salvador acha que o deputado "compra" as brigas erradas com Bolsonaro, e, com isso, se expõe muito além do necessário  |   Bnews - Divulgação Gilberto Júnior/Arquivo BNews

Publicado em 08/03/2020, às 09h24   Redação BNews


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O prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, ACM Neto, está preocupado com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia - seu correligionário -, por causa de embates públicos com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).

De acordo com o blog de Lauro Jardim, do jornal O Globo, deste domingo (8), Neto acha que o deputado "compra" as brigas erradas com Bolsonaro, e, com isso, se expõe muito além do necessário.

Numa conversa com um interlocutor, o prefeito de Salvador teria manifestado temor com a possibilidade de Maia não consegui pegar voo comercial sem ser agredido por bolsonaristas quando deixar a presidência da Câmara.

Embate

Na última sexta-feira (6), Rodrigo Maia criticou o Executivo, durante palestra realizada na Fundação Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo. Segundo ele, o "entorno do governo" age para atacar as instituições nas redes sociais.

"Não queremos um milímetro do que é responsabilidade do Executivo, mas queremos que as prerrogativas parlamentares do Congresso Nacional sejam respeitadas. Criam-se conflitos onde não existe em um país com 11 milhões de desempregados. Não podemos discutir uma coisa criada para viralizar o ódio, que é essa questão de parlamentarismo branco. Essas teses são criadas para arranjar alvos para que os presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo sejam atacados. Isso só atrasa as soluções", disse Maia em entrevista coletiva após sua palestra.

No dia seguinte à declaração de Maia, Bolsonaro convocou seus seguidores para comparecer à manifestação no dia 15 de março. 

Em Boa Vista, Roraima, o presidente da República afirmou que o movimento é "espontâneo", rechaçando qualquer investida contra o Congresso Nacional ou o Judiciário. "O político que tem medo de movimento de rua não serve para ser político", disse Bolsonaro.

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