ACM Neto nega que esteja preocupado com conflitos entre Maia e Bolsonaro: “não procede”

O prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, ACM Neto negou, na manhã desta segunda-feira (9), que estaria preocupado com os conflitos entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia e o presidente da república, Jair Bolsonaro. Conforme Neto, a notícia publicada pelo colunista Lauro Jardim, do O Globo, e replicada por veículos locais, não procede. 

“Algumas colunas políticas no país publicam coisas sem ouvir a gente, acho isso um absurdo.  Não houve qualquer colocação no sentido dessa nota. Terceiro, sempre tenho pregado postura de serenidade equilíbrio, diálogo, acho que o caminho não pode ser o enfretamento entre o Executivo, Legislativo e Judiciário, pelo contrário, é preciso que os três poderes convivam de maneira independente, porém harmônica. É o que está na constituição [...] Mas, aquela nota que foi colocada ontem, da forma como foi colocada, não procede e não foi objeto de qualquer tipo de diálogo da minha parte”, disse, Neto, durante o lançamento do programa Salvador Delas, no Teatro Gregório de Mattos, na capital baiana.

Salvador

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O gestor municipal também citou a crise econômica no pais. “O país vive um momento sério, de retração da atividade econômica, quem anda nas ruas como eu, vê a face cruel desemprego, Isso tudo é herança a crise de 2014, mas quem está eleito está ai para governar e resolver o problema. Não acho que seja positivo no Brasil qualquer tipo de enfrentamento entre o presidente da Câmara e o presidente da República”. 

De acordo com o blog de Lauro Jardim, Neto acha que Rodrigo Maia "compra" as brigas erradas com Bolsonaro, e, com isso, se expõe muito além do necessário. Numa conversa com um interlocutor, o prefeito de Salvador teria manifestado temor com a possibilidade de Maia não consegui pegar voo comercial sem ser agredido por bolsonaristas quando deixar a presidência da Câmara.

Na última sexta-feira (6), Maia criticou o Executivo, durante palestra realizada na Fundação Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo. Segundo ele, o "entorno do governo" age para atacar as instituições nas redes sociais.