Política

CPMI das Fake News pede ajuda de familiares e amigos de Bebianno para revelar informações secretas

Geraldo Magela/Agência Senado
O ex-ministro escreveu cartas a duas pessoas relatando ameaças que estava sofrendo. A recomendação de Bebianno era para abri-las, caso algo lhe acontecesse  |   Bnews - Divulgação Geraldo Magela/Agência Senado

Publicado em 15/03/2020, às 12h03   Pedro Vilas Boas


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O presidente da CPMI das Fake News, senador pela Bahia Angelo Coronel (PSD), afirmou, em entrevista ao BNews neste domingo (15), que espera que familiares e amigos do ex-ministro Gustavo Bebianno, morto após sofrer infarto no sábado (14), revele as informações que ele mantinha em segredo.

"Esperamos que algum membro da família ou amigo passe para a CPMI as informações que foram alardeadas que ele tem, que só seriam divulgadas até a morte. Vamos ver agora, estamos aguardando", disse.

O ex-ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, que também coordenou a campanha do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), chegou a ser alvo de dois requerimentos de convocação para participar da CPMI, mas os pedidos nem chegaram a ser votados. "Tem 112 requerimentos [pendentes]", justificou Coronel, sobre Bebianno não ter sido chamado para dizer o que sabia.

A coluna Radar, da revista Veja, revelou que o ex-ministro escreveu cartas a duas pessoas relatando ameaças que estava sofrendo. A recomendação de Bebianno era para abri-las, caso algo lhe acontecesse.

Coronel ainda disse que há a expectativa para que a prorrogação em 180 dias da CPMI das Fake News seja aceita durante sessão no Congresso na próxima terça-feira (17). "Nosso objetivo é que coincida com as eleições. Vamos montar, dentro da CPMI, uma central de denúncias para que os municípios possam denunciar qualquer aberração eleitoral", revelou.

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