Política

Clima de indefinição na votação da Câmara

Publicado em 29/12/2011, às 10h17   Marivaldo Filho



A falta de consenso entre as bancadas de oposição e governo deixa indefinida a votação que acabou de começar na Câmara Municipal de Salvador. Em pauta, a Lei de Ordenamento do Uso do Solo (Lous), a retirada do poder de decisão do Conselho da Cidade, a regulamentação das Áreas de Preservação Cultura e Paisagística (APCPs) e o projeto de mobilidade urbana na avenida Paralela correm  o risco de não serem votados.

Um ingrediente contribuiu para deixar a sessão extraordinária ainda mais imprevisível: a decisão do PMDB municipal de não votar nenhum projeto do Executivo em 2011.
“Até as 20h de ontem, o projeto de mobilidade urbana não tinha chegado à Câmara. Entendemos que ele precisa ser melhor discutido”, afirmou o vereador Sandoval Guimarães (PMDB).
Um dos principais articuladores do Legislativo Municipal, o vereador Alfredo Mangueira (PMDB) disse que só vota no ano que vem. “Decidimos não votar. A decisão foi unânime e foi conversada com a direção estadual. No ano que vem nós votamos”, garantiu.

Diante do impasse, o vereador Téo Senna (PTC), tem uma grande dor de cabeça pela frente. Nem o líder da bancada do governo, tem a mínima noção de como a votação transcorrerá. “É um fato novo. Mas parlamento é isso. Ainda esperamos votar todos os projetos”, concluiu.

Fotos: Gilberto Junior//Bocão News

Classificação Indicativa: Livre

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