Política

Geddel volta a defender a candidatura de Mário Kertész

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Para o ex-ministro, o radialista é a opção mais viável para unir as oposições   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 02/01/2012, às 09h37   Redação Bocão News



O vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Geddel Vieira Lima (PMDB), voltou a defender a candidatura do radialista Mário Kertész como a que reúne as melhores condições para liderar o bloco das oposições ao PT.

Em entrevista à Tribuna da Bahia, publicada nesta segunda-feira (2), o ex-ministro, no entanto, diz que o PMDB está aberto a negociações. “Acontece que se eu disser que nós só estamos dispostos a receber apoio e não apoiar, eu deixaria de ser PMDB e passaria a ser PT”.

Na mesma declaração, por outro lado, Geddel volta a defender que o nome de Kertész. “Eu acho que vai prevalecer a maturidade e acho que, com um nome que neste momento, em 2012, deve ser o nome do PMDB, deve ser o nome de Mário Kertész”.

Mantendo o discurso que vem sendo empregado por todos os peemedebistas desde que se afastaram da administração do prefeito João Henrique (PP), Geddel ressalta que o partido está tranquilo quanto às criticas que virão devido a participação crucial na reeleição de 2008.

Para ele, João Henrique foi oportunista e não soube conduzir a administração pública. “Eu acho que ele (prefeito) voltou a um período de quando ele se filiou ao PMDB. Uma gestão sem rumo, uma gestão sem capacidade de fazer as coisas acontecerem, sair do papel”.

O chefe da Casa Civil, João Leão (PP), também foi citado. De acordo com Geddel, Leão se especializou em fazer “espuma”. “Anuncia uma série de coisas que não saem o papel”. Sobre o Ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP), o ex-ministro foi um tanto mais cortês. “Eu acho que meu amigo Mário Negromonte terminou ficando um ministro fragilizado com essas notícias de vai sair, vai sair, vai sair e ele não conta com o respaldo da preside (Dilma Rousseff)”.

Pensando em 2014, Geddel também fala que no PT “todo mundo é japonês”. Isto analisando as possíveis candidaturas petistas. Para ele, a disputa interna vai acabar minando as candidaturas.
Na avaliação do ex-ministro, o deputado federal Nelson Pelegrino, pré-candidato petista à prefeitura de Salvador, não consegue unir o partido em torno do nome.

As informações são da Tribuna da Bahia

Foto: Gilberto Júnior // Bocão News

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