Política
Publicado em 03/06/2020, às 20h33 Redação BNews
A mãe de santo Baiana de Oyá, que foi xingada pelo presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, prestou queixa na Polícia Civil do Distrito Federal, nesta quarta-feira (3), por injúria racial, discriminação racial e discriminação religiosa.
A mãe de santo foi chamada de "macumbeira", "filha da put*" e "miserável" por Camargo, durante uma reunião privada, realizada no último dia 30 de abril.
A ocorrência foi registrada na Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin).
“Fiquei chocada. Trabalhei dentro da fundação e dei minha contribuição. Aí você ouve isso de uma pessoa que é responsável pela instituição. Foi um choque. Foi um ato discriminatório contra a mulher, contra a negritude. Eu não tenho histórico de mulher vagabunda, sou amada pelo meu povo, pela minha tradição", disse a mãe Baiana de Oyá, em entrevista ao G1.
Por se tratar de uma denúncia contra um presidente de uma entidade do governo federal, a investigação será encaminhada para a Polícia Federal.
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