Política

Sobre Brasileiro, Bonfim e a Sedes

Imagem Sobre Brasileiro, Bonfim e a Sedes
Secretário deve deixar a pasta. Prefeito tenta dissuadir petistas. Correntes do PT estão de olho na pasta   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 06/01/2012, às 10h47   Luiz Fernando Lima


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Durante a solenidade de posse do secretário da Casa Civil, Rui Costa, na última quinta-feira (5), na Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem), eventuais mudanças em outras pastas foi assunto comentado por todos os cantos.

A saída de Carlos Martins, da Fazenda, já foi anunciada. Ele deixa o governo para concorrer à prefeitura de Candeias. Não se sabe ainda quem será o substituto. Fala-se em José Sergio Gabrielli, atual presidente da Petrobras.

Dentro do campo das especulações, o nome de Carlos Brasileiro, que comanda a secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes), é o mais presente. O secretário foi prefeito de Senhor do Bonfim entre os anos de 2000 e 2008.

Quando encerrou o segundo mandato abriu espaço para, Paulo Machado, que foi eleito ainda pelo PT. O gestor do município deixou o campo petista e partiu para o PDT após ser informado de que teria de disputar prévias internas para concorrer à reeleição. Não é comum, em nenhum partido, que isso ocorra.

A decisão da diretoria do PT deixou a situação de Machado insustentável dentro da legenda e este procurou abrigo em outra. Pois bem. Os mesmos dirigentes querem retomar a prefeitura e para isso precisam de um candidato forte.

Neste cenário, o ex-prefeito e maior cabo eleitoral de Machado, Carlos Brasileiro aparece. A ideia dos petistas é de convocá-lo para a disputa. Dentro do PT uma das expressões mais utilizadas é de que os quadros são do partido, portanto, se a convocação se confirmar, e ontem diziam que já estava certa, Brasileiro vai deixar a secretaria e tentar assumir, pela terceira vez, a prefeitura do município.

Sedes

O combate à pobreza e os programas do governo federal como Bolsa Família são de responsabilidades da Sedes. A pasta dá grande visibilidade aos gestores. Para se ter uma ideia, o ex-secretário Valmir Assunção, foi eleito deputado federal com 133 mil votos, sendo o quarto petista mais votado.

Durante a reforma administrativa para o segundo mandato de Wagner, as tendências internas do partido se digladiaram para disputar o comando da secretaria. Ficou com Brasileiro, que agora pode deixar.

A promessa, segundo os comentários, é de mais disputa para ver qual o grupo da legenda que assume a vaga em caso de confirmação. A definição deve sair em meados de março. Até lá, Machado, que também prestigiou a posse de Rui Costa, tenta dissuadir os ex-correligionários de lançarem candidatura própria.

Nota publicadas às 10h50

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