Política

Futuro ministro das Comunicações foi citado nas delações da Odebrecht e JBS por supostos repasses ilegais

Cláudio Araújo/Câmara dos Deputados
Além deste inquérito, que segue na Justiça Eleitoral, Faria foi alvo em outros três, já arquivados, que investigavam o recebimento de caixa dois e crimes eleitorais  |   Bnews - Divulgação Cláudio Araújo/Câmara dos Deputados

Publicado em 11/06/2020, às 13h23   Redação BNews


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Futuro ministro das Comunicações escolhido por Jair Bolsonaro, o deputado Fabio Faria (PSD-RN) foi citado nas delações de executivos da JBS e Odebrecht, por suspostos repasses ilegais feitos por ele e o seu pai, o ex-governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, em troca de favorecimentos.

Além deste inquérito, que segue na Justiça Eleitoral, Faria foi alvo em outros três, já arquivados, que investigavam o recebimento de caixa dois e crimes eleitorais, como o uso de um avião do estado para fazer campanha.

De acordo com informações da Folha de S. Paulo, o futuro ministro negou todas as acusações.

Investigações sobre a J&F, holding que controla a JSB, apontam para um repasse de R$ 10 milhões ao deputado, que é genro de Sílvio Santos, em troca da privatização da companhia de água estadual. O caso também chegou a ser arquivado, mas em junho do ano passado a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu que fosse reaberto, com base em uma delação do empreiteiro Ricardo Saud, ex-executivo da J&F.

Fabio também foi alvo de uma investigação por ter supostamente recebido dinheiro da Odebrecht, por meio de caixa 2, durante a campanha a deputado em 2010.

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