Política

Flávio e Carlos Bolsonaro pagaram débito em corretora com dinheiro vivo

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Senador e vereador tiveram prejuízos em investimentos. Uso do dinheiro vivo é nuamas das evidências sobre suspeita de "rachadinha"  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 12/06/2020, às 08h33   Redação BNews


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Os irmãos Flávio e Carlos Bolsonaro pagaram R$ 31 mil com dinheiro vivo para cobrir prejuízos que tiveram em investimentos feitos na Bolsa por meio de uma corretora de valores.

Segundo a Folha, o repasse ocorreu em maio de 2009, dentro do período sob investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro sobre a suposta "rachadinha" no antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa.

Carlos também é alvo de investigações da promotoria. Há a suspeita de que ele empregou funcionários fantasmas na Câmara Municipal do Rio.

O uso do dinheiro vivo foi relatado pelos dois filhos do presidente Jair Bolsonaro à Justiça de São Paulo processos que envolveram contra o Citigroup, banco que comprou a Intra, corretora que originalmente negociou com os dois irmãos.

Segundo eles, um corretor teria realizado investimentos em desacordo com suas orientações. Ambos perderam a ação em primeira instância.

Carlos declarou ter passado R$ 130 mil à Intra, e Flávio, R$ 90 mil. Eles foram informados de que tinham um débito de R$ 15,5 mil cada quitar em razão das perdas provocadas pela crise de 2008.

Flávio informou não ter o valor em conta corrente e disse que entregaria o dinheiro em espécie para não ter o nome negativado. O uso do dinheiro vivo é uma das evidências sobre a existência de "rachadinha" no antigo gabinete do senador na Assembleia.

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