Política

Kertész chama gestão de João Henrique de “sem rumo” e “confusa”

Publicado em 06/01/2012, às 16h19   Redação Bocão News


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A Coluna de Felipe Patury, da Revista Época, traz uma entrevista com o apresentador Mário Kertész como candidato a prefeito de Salvador, apesar de destacar o mistério do próprio comunicador: “Ainda é cedo para tomar esse tipo de decisão”. Na entrevista, Kertész rotula a gestão de João Henrique de “sem rumo” e “confusa”, e se gabou: “Tive papel relevante na administração de Salvador”. Confira abaixo a entrevista:
Como foi a gestão João Henrique? Sem rumo, confusa e vai deixar os problemas de Salvador bastante agravados, tanto do ponto de vista infraestrutura quanto das finanças.
Quais foram os acertos e erros dos seus mandatos anteriores? Nos acertos, juntei uma equipe competente. Segundo, exerci o papel de líder da cidade. Tive papel relevante na administração de Salvador, em termos de prestação de serviços, realização de obras e, sobretudo, na visão da cidade. Quanto às falhas, foram muitas.
O que o senhor faria agora? Não tenho propostas porque não decidi ser candidato. Se eu vier a ser, investiria na continuação de projetos que realizei nas minhas administrações e que pararam.

O que falta para o senhor concretizar sua candidatura? É cedo para tomar essa decisão. Existe um grupo de políticos que está trabalhado em duas coisas: ter um projeto para cidade e juntar forças para combater o PT, que tem um projeto hegemônico e visa apenas a manutenção do poder. Os petistas falam em “um projeto, um projeto”, mas não existe efetivamente esse projeto.
O PMDB vai buscar aliança com o DEM? O partido cogita ceder a cabeça da chapa para o deputado federal ACM Neto? Vamos buscar aliança com todas as forças, com o DEM, com o PR, com o PSDB, com o PPS e com todos os partidos que tiverem dispostos a apostar nessa alternativa para a cidade. É possível que ACM Neto seja candidato, mas não acho provável. Até porque o PMDB tem ainda muita dificuldade em apoiar o DEM, mas tudo é possível. Mas não é o que se está discutindo no momento. O que está sendo discutido é a união de forças.
O senhor foi acusado de propaganda eleitoral antecipada e recorreu da decisão na Justiça. Quando  pretende deixar seu programa de rádio? Só quando a lei me obrigar ou no dia em que eu me transformar em candidato por meio da convenção partidária. Até lá, claro que não. É meu trabalho, minha vida, meu ganha pão.

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