Política

Wagner não será o “Lula” de Rui Costa, diz Lúcio Vieira Lima

Imagem Wagner não será o “Lula” de Rui Costa, diz Lúcio Vieira Lima
Presidente estadual do PMDB ironiza estratégia do governador. Fala ainda sobre a querela entre vereador e radialista   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 07/01/2012, às 08h18   Luiz Fernando Lima


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A querela entre o vereador Henrique Carballal (PT) e o radialista e pré-candidato à prefeitura de Salvador, Mário Kertész continua se desenrolando. Desde o primeiro momento, o petista acusa Kertész de usar a rádio em nome do partido que é filiado, o PMDB.

Procurado pela reportagem do Bocão News, o presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima, disse que não iria entrar em discussão com Caballal. “Não costumo brigar para baixo. Não quero perder meu tempo respondendo a Caballal. Ele deveria estar mais preocupado com os assuntos da cidade”.

Para Lúcio, o vereador petista está querendo a audiência que não consegue com o programa de televisão que comanda. “Acho que a imprensa deve ser respeitada e ele (Carballal) não tem feito isso”.  O presidente peemedebista concluiu afirmando que tem coisas mais importantes para se preocupar. “Estou pensando na Bahia e no Brasil. Concentrado em problemas maiores”.

Eleições

Na mesma conversa com reportagem, Lúcio revelou que as discussões entre os partidos que fazem oposição ao governador Jaques Wagner estão avançando. De acordo com ele, os representantes do PMDB, PSDB, DEM, PPS e PR já retomaram as negociações sobre a candidatura de 2012, principalmente, a de Salvador.

“A estimativa é que logo após o carnaval já tenhamos o nome definido. Esta é a previsão para o anúncio, mas queremos antecipar”, ressaltou.  Sobre a possibilidade de Kertész encabeçar a chapa. “Só não vai se não quiser. É o nome do PMDB e estamos trabalhando para colocá-lo nesta liderança”. O presidente, no entanto, pondera que a escolha cabe a todas as legendas e que quando fala de Kertész se refere ao candidato proposto pelo PMDB

Rui Costa

O presidente peemedebista não se impressionou com o evento político armando para a posse do novo chefe da Casa Civil, Rui Costa, na última quinta-feira (5), na Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem). Lúcio encara com naturalidade a presença maciça de prefeitos e lideranças ligadas ao governo.

Na avaliação do deputado federal quem deve colocar as “barbas de molho” é o vice-governador Otto Alencar (PSD). “A movimentação política vai no sentido de dar uma freada em Otto Alencar. Agora, ele passa a responder a Rui Costa”, analisa.

Para Lúcio, Wagner usou Otto para “apagar (Mário) Negromonte e (João) Leão – ambos do PP –“ e agora faz o mesmo com o vice, colocando um petista de confiança para coordenar a relação com os prefeitos. “Rui Costa vem para ser a Dilma de Wagner, só que Wagner não será o Lula de Rui Costa”, ironizou.

Matéria feita dia 6, às 15h30

Classificação Indicativa: Livre

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