Política

Deputados do PSL repassaram verba pública para atos antidemocráticos, diz PGR

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Mais de R$ 30 mil da cota de quatro parlamentares foram destinados à empresa de criador da marca do partido Aliança pelo Brasil  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 22/06/2020, às 09h03   Redação BNews


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Mais de R$ 30 mil da cota parlamentar de quatro deputados do PSL foram repassados para a divulgação de atos antidemocráticos, segundo apurações da Procuradoria Geral da República. A verba pública deveria ser usada para atividades ligadas ao mandato.

Os quatro deputados são Bia Kicis (F), Guiga Peixoto (SP), Aline Sleutjes (PR) e General Girão (RN). Segundo o Globo, o dinheiro desembolsado pelos parlamentares foi destinado à empresa Inclutech Tecnologia da Informação, cujo dono é o publicitário Sérgio Lima, responsável pela marca do partido que o presidente Jair Bolsonaro pretende criar - o Aliança pelo Brasil.

O inquérito que investiga os atos antidemocráticos foi aberto em abril, a pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras. O relator é o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). As investigações miram manifestações pró-governo que apresentaram reivindicações antidemocráticas e inconstitucionais, como o fechamento do Congresso e do STF.

A deputada Bia Kicis afirmou que "ao contrário das ilações feitas nesse inquérito ilegal e abusivo, os gastos são para divulgação de mandato parlamentar, são legais e estão previstos no regimento da Câmara”. A assessoria do General Girão enviou uma nota na qual diz não ter financiado nenhuma manifestação antidemocrática.

Em nota, Guiga Peixoto disse que não contratou nenhuma empresa para veicular mensagens contra a democracia. A deputada Aline Sleutjes disse que não financiou ou apoiou atos antidemocráticos.

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