Política

"Fiquei em pânico", diz ACM Neto sobre possibilidade de greve de rodoviários

Vagner Souza/BNews
Prefeitura interditou a CSN que atrasou o pagamento de 4 mil funcionários  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 22/06/2020, às 12h01   Leo Barsan/Luiz Felipe Fernandez


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O prefeito ACM Neto admitiu que entrou em "pânico" quando soube da iminência de greve de 4 mil funcionários do quadro da concessionária CSN neste fim de semana.

O Sindicato chegou a marcar a suspensão a partir deste domingo (21), mas a Prefeitura interditou a empresa, que tem dívidas relacionadas ao pagamento de FGTS e da primeira quinza do salário de maio dos rodoviários, que estava prevista para ser depositada em junho.

Alimir Melo Jr., presidente da Arsal, foi designado como interventor.

Em coletiva de imprensa transmitida nas redes sociais nesta segunda-feira (22), Neto alertou que a paralisação do sistema de transporte na cidade em meio à crise de Covid-19 seria prejudicial para a capital baiana.

"Fiquei em pânico, com medo. Não podemos permitir a paralisação do sistema de transporte. Reuni as equipes e decidimos pela intervenção, não havia outro caminho", assegurou.

O BNews entrou em contato com Almir Melo Jr. para questionar os valores da dívida da CSN, que justificaria a interdição, mas o presidente da Arsal informou que só a partir desta segunda-feira tomaria conhecimento dos números e poderia começar a estabelecer um cronograma e elaborar a estratégia de atuação. Ele reiterou que neste momento o mais importante é garantir a continuidade do serviço.

Durante a coletiva, novamente foi perguntado, desta vez a Neto, sobre os detalhes da ação, mas o prefeito informou que ainda serão identificados os limites "jurídicos" da Prefeitura.

"Não queremos ter empresa de ônibus, só queremos eliminar o risco e eu me comprometi a preservar os 4 mil empregos. Fica aqui a minha palavra", garantiu.

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