Política

"Não posso falar por que vai todo mundo pra cima dele", diz Bolsonaro sobre cotados para o MEC

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A pasta está sem representante desde a saída de Abraham Weintraub, investigado em inquéritos do Supremo Tribunal Federal (STF)  |   Bnews - Divulgação Reprodução/CNN

Publicado em 07/07/2020, às 13h28   Luiz Felipe Fernandez




Após saída relâmpago de Carlos Decotelli, por informações falsas na plataforma Lattes, e o convite recusado pelo secretário de Educação do Paraná, Ricardo Feder, o Ministério da Educação segue sem um novo nome.

Depois do o anúncio do teste positivo para Covid-19, em comunicado à TV Brasil, emissora oficial do governo, no Palácio da Alvorada nesta terça-feira (7), Bolsonaro admitiu a dificuldade em escolher um nome e disse que não citaria os que estão cotados para o MEC.

A pasta está sem representante desde a saída de Abraham Weintraub, investigado em inquéritos do Supremo Tribunal Federal (STF). 

"Não posso falar por que vai todo mundo pra cima dele, ver o que fez quando tinha até 5 anos de idade", queixou-se o presidente, que informou que ainda hoje deve entrar em contato com mais um candidato, do estado de São Paulo.

Segundo ele, alguns dos que foram escolhidos declinaram o convite ao ver o "tamanho do problema".

Bolsonaro voltou a falar da possibilidade de nomear o major e deputado Vitor Hugo (PSL-GO), da base governista, para o cargo.

Nesta segunda-feira, eles teriam se reunido no Palácio do Planalto para discutir a educação no país. O convite não foi confirmado, mas Vitor Hugo admitiu que "toparia" encarar a missão.

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