Política

Novo ministro do MEC promete "dedicar melhor dos meus esforços" para ajudar Bolsonaro

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Milton Ribeiro é a terceira tentativa do Governo Federal de emplacar um nome na pasta, após a saída de Abraham Weintraub  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 14/07/2020, às 09h34   Luiz Felipe Fernandez



O novo ministro do Ministério da Educação (MEC), o pastro evangélico Milton Ribeiro, desembarcou em Brasília nesta segunda-feira (13).

Doutor em Educação pela USP, o ex-reitor da Mackenzie, em São Paulo, prometeu "dedicar o melhor" dos seus "esforços" para ajudar o presidente Jair Bolsonaro e promover uma "educação que projete esperança ao futuro" do Brasil.

Milton Ribeiro é a terceira tentativa do Governo Federal de emplacar um nome na pasta, após a saída de Abraham Weintraub, investigado em inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF).

Antes dele, Carlos Decotelli chegou a ser anunciado, mas declinou após polêmicas com informações falsas no currículo.

Depois foi a vez do secretário de Saúde do Paraná, Ricardo Feder, sócio da Multilaser e que foi denunciado pelo Ministério Público acusado de sonegação fiscal no valor de R$ 22 milhões.

Ele era apontado como uma indicação que agradava o Centrão, mas foi fritado pelas alas mais radicais do governo, como olavistas e evangélicos.

O barulho foi tamanho, que Feder também recusou o convite.

A escolha por Milton Ribeiro, que é pastor e declaradamente "conservador", agrada a base evangélica do governo, que já há um tempo pleiteava a nomeação para pasta.

POLÊMICAS

Ainda antes de ser oficializado no cargo, Milton já acumula declarações polêmicas em que relaciona a "prática totalmente sem limites do sexo", incentivada pela linha de ensino das universidades públicas nacionais.

No mesmo culto, o pastor afirmou que métodos contraceptivos como a camisinha e a pílula anticoncepcional, geraram "dificuldades" que convertem os valores cristãos, uma vez que "a gravidez indesejada não é mais um risco".

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