Política

Wagner promete ‘lutar para derrubar vetos’ do governo em projetos de enfrentamento à pandemia

Edilson Rodrigues/ Agência Senado
Ele destacou que o governo já está em seu terceiro ministro da Saúde e lembrou que Pazuello não tem formação em saúde pública  |   Bnews - Divulgação Edilson Rodrigues/ Agência Senado

Publicado em 19/07/2020, às 18h20   Márcia Guimarães


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Com o Brasil registrando quase 2,1 milhões de casos confirmados de coronavírus, o senador Jaques Wagner (PT-BA) criticou a condução do governo federal no enfrentamento à pandemia. Em uma série de postagens no Twitter neste domingo (19), o petista citou os vetos feitos pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em projetos aprovados pelo Congresso e a indicação da cloroquina no tratamento do coronavírus, mesmo sem a eficiência comprovada.

“Votamos muitos projetos para mitigar os efeitos desta pandemia, mas infelizmente muitos estão sendo vetados. Aprovamos projeto em apoio aos povos indígenas, que vivem situação dramática, mas o governo federal realizou diversos vetos que agora vamos ter que lutar para derrubar”, escreveu o senador.

Ele destacou que o governo já está em seu terceiro ministro da Saúde e lembrou que o general Eduardo Pazuello, que está interinamente no cargo, não tem formação em saúde pública. “Quando você tem uma crise como essa, você precisa de sanitaristas, de pesquisadores, como fez o Consórcio Nordeste ao montar seu próprio comitê científico para nos orientar no enfrentamento ao coronavírus”, acrescentou Wagner.

Isolamento social

O petista também deixou uma mensagem para quem é contra o isolamento social. Ele afirmou que manter essa medida é doloroso e difícil, principalmente para quem é trabalhador autônomo, lojista ou de setores bastante afetados, como o da Cultura. No entanto, citou que essa é a forma mais eficiente de conter o coronavírus.

“Ninguém faz isolamento social porque quer. Faz porque o mundo inteiro já disse que a única forma de reduzir os riscos e se prevenir contra essa doença nova, que a ciência ainda não domina, é promover o máximo de isolamento social”, justificou.

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