Política

Flávio Bolsonaro diz não se lembrar de pagamento em dinheiro vivo para compra de apartamento em 2012

Wilson Dias/Agência Brasil
Ele é investigado no esquema de rachadinha comandado por Fabrício Queiroz em seu antigo gabinete, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)  |   Bnews - Divulgação Wilson Dias/Agência Brasil

Publicado em 13/08/2020, às 07h29   Redação BNews


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Em depoimento ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) disse não se lembrar de ter feito pagamentos em espécie para a compra de um apartamento em 2012. 

Ele é investigado no esquema de rachadinha comandado por Fabrício Queiroz em seu antigo gabinete, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Segundo informações do O Globo, promotores descobriram que o imóvel foi registrado no cartória no valor de R$ 310 mil, considerado abaixo do valor de mercado. No mesmo dia, o homem que vendeu o apartamento a Flávio realizou um depósito de R$ 638 mil em dinheiro vivo em um banco na mesma rua do cartório onde foi lavrada a escritura do imóvel.

“Que eu me recorde, não”, respondeu o filho do presidente sobre os apartamentos em Copacabana.“Se eu não me engano, foi por transferência bancária esse sinal. Cheques. E, no dia, eu paguei as duas salas junto com a minha esposa no próprio cartório”, declarou.

O senador também garantiu não se recordar se teve algum encontro com o vendedor em uma agência bancária. Flávio assegurou que não sabia do depósito em espécie. “Se o cara tinha esse perfil, certamente não devia estar fazendo só isso, né?”, disse.

Flavio Bolsonaro já havia admitido que usou R$ 86,7 mil em dinheiro vivo para a compra de 12 salas comerciais em 2008. O senador alega ter pego o valor emprestado com o pai, o presidente Jair Bolsonaro e um irmão, sem citar qual deles. Outras quantias foram emprestadas por Jorge Francisco, ex-chefe de gabinete do presidente e pai do ministro Jorge Oliveira, falecido em 2018.

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