A assinatura convênio de cooperação para a construção do sistema de transporte integrado intermunicipal foi “sofrida” até os últimos momentos. Depois de várias rodadas de negociações entre a prefeitura de Salvador e o governo do Estado, enfim, o acordo foi concretizado, na tarde desta sexta-feira (20), no Palácio Thomé de Souza. Além do governador da Bahia, Jaques Wagner; o prefeito em exercício de Salvador, Edvaldo Brito; e a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, referendaram a proposta que vai tentar resolver o problema da mobilidade urbana na Região Metropolitana de Salvador.
“Acredito que, depois de tanto trabalho, esta sexta-feira é fundamental para a população de Salvador e Lauro de Freitas, que utiliza o transporte público. Garanto que estaremos na Copa das Confederações e na Copa do Mundo. Mas, sobretudo devemos destacar a importância deste legado da mobilidade urbana para Salvador e Região Metropolitana”, garantiu Wagner.
O prefeito em exercício parabenizou os vereadores pela aprovação do projeto de mobilidade e falou da recomendação que recebeu do prefeito João Henrique. “Ele me disse que, de forma alguma, poderia ficar alguma aresta entre o governo do Estado e a prefeitura de Salvador. Sendo assim, está sendo assinado este convênio com a mesma concordância que João Henrique assinaria”, declarou Edvaldo Brito.
“Essa assinatura sela uma grande conquista de toda a população da Região Metropolitana de Salvador. Destaco também a importância de dar continuidade a esse trabalho e fazer a integração com regiões que não estão sendo contempladas neste primeiro momento. Além de ser importante para a Copa de Mundo de 2014, deixará um inquestionável legado para o nosso povo que precisa de um transporte público de qualidade”, afirmou Moema. “O diabo mora no detalhe”
Sobre o impasse que adiou, por várias oportunidades, a assinatura do documento, o governador Jaques Wagner justificou. “O diabo mora no detalhe. Uma vírgula a mais ou a menos pode significar o suicídio ou a salvação de alguém. A peça teve que ser feita com muita calma para que chegássemos a um consenso”, concluiu.
Matéria publicada dia 20 de janeiro à 18h06
