O convênio entre as prefeituras de Salvador e Lauro de Freitas e o governo do estado para a implantação da linha 2 do metrô foi assinado na tarde desta sexta-feira (20). O evento foi cercado de holofotes e aconteceu no Palácio Thomé de Souza. Do lado de fora, na Praça Municipal, centenas de manifestantes pediam a saída de João Henrique da prefeitura, num movimento denominado
“Desocupa Salvador, João”.
Não se sabe quais serão os próximos passos de imbróglio.
A homologação foi cercada por uma negociação pouco transparente e que deixa dúvidas sobre a legalidade. Entre estas dúvidas está o posicionamento da Procuradoria Geral do Município (PDM), mais precisamente da procuradora Angélica Guimarães.
Durante todo o dia pipocaram nos veículos digitais a informação de que Angélica teria questionado a legalidade do acordo e pedido o adiamento da assinatura. Pressionada, a procuradora teria chegado ao ponto de pedir a exoneração, que teria sido negada pelo prefeito João Henrique (PP) via telefone,
já que o gestor encontra-se na Espanha, enquanto as decisões são tomadas na cidade que administra.
Não bastasse o clima tenso, a informação que chega é que Angélica não pediu a exoneração. A procuradora negou, em entrevista, ter declarado o convênio ilegal. A reportagem do
Bocão News entrou em contato com a procuradora que foi taxativa: “tudo que tinha para falar sobre este assunto, eu já falei”. Questionada sobre a sua permanência e sobre a veracidade do pedido de exoneração, Angélica também não se pronunciou.
A dúvida permanece!
Foto: Roberto Viana//Bocão News