Política

“Área já está transferida para o Estado e será alienada”, revela Rui sobre Parque de Exposições

Dinaldo Silva / BNews
Antes da venda, interessados terão que apresentar projetos de futuros empreendimentos para área do Parque  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva / BNews

Publicado em 05/10/2020, às 11h38   Raul Aguilar


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O governador da Bahia Rui Costa (PT) confirmou na manhã desta segunda-feira, 5, que o Parque de Exposições de Salvador será vendido junto com outros espaços do estado, a exemplo do Centro de Convenções. Segundo o chefe do Executivo estadual, o projeto já conta com aval da Procuradoria Geral do Estado e terá ampla divulgação para atrair investidores.

“Aquela área já está transferida para o nome do estado e será alienada. Para valorizar os nossos imóveis estamos fazendo essa primeira etapa, que é uma etapa de convidar, publicizar nacionalmente a venda dessas áreas. A PGE já deu parecer final, vamos publicar nos grandes jornais convidando fundos de investimento, empreendedores para conhecer a área e, eventualmente, daqui há alguns meses, quando todo mundo tiver pensado na área, feito projeto, a gente fazer a venda”, afirmou, durante vistoria às obras que fazem parte do corredor viário da Linha Azul, em Pirajá.

Estudo

O governador destacou que “todo problema trabalhista” ligado aos equipamentos que serão leiloados “o Estado assume e resolve”. Rui falou que no caso do Parque de Exposição, pela área ser muito grande - 450.000 metros quadrados -, será preciso que antes da venda, os interessados façam projetos de futuros empreendimentos que poderão ser instalados no local, para auxiliar na captação de investimentos.
“A diferença de você vender um lote de pequeno terreno, quando pode vender direto que o cara só vai construir um prédio de residência; e não precisa grandes estudos para lançar um prédio de residencial. Agora, se é uma área muito grande e ali ele vai montar um complexo, prédio residencial, área comercial, enfim, área grande, ele vai precisar de estudo, vai precisar ter financiamento, articular fundos de investimento; Ou seja, alguém que vai pagar  R$ 200, R$ 300 milhões, R$ 400 milhões em uma área, ele precisa ter um estudo profundo nessa área”, explicou Rui Costa.

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