Política

Coronel nega pedido da PF para acessar CPMI da Fake News e justifica que "foi genérico"

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Relator da CPMI das Fake News no Congresso disse que pedirá que façam uma nova solicitação  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 08/10/2020, às 06h48   Redação BNews


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O senador baiano Ângelo Coronel (PSD-BA), relator da CPMI das Fake News no Congresso, disse que o pedido da Polícia Federal para ter acesso a documentos das investigações é muito genérico e que pedirá que façam uma nova solicitação, detalhando quais são os documentos de interesse.

"Eles disseram que querem todo o material relacionado a ataques contra instituições democráticas. Há muita coisa que a gente produziu, um calhamaço enorme. Não dá para pedir tudo assim. Estou escrevendo pedindo que façam um novo pedido especificando o que desejam receber", disse o  senador, à  Folha. "Tudo o que produzimos na CPMI está¡ no site, coloquei na internet. E tem uma parte dos documentos que está¡ sob sigilo, no cofre", completa.

O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) levou dados à Polícia Federal que ligariam Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) pessoalmente ao esquema de ataques virtuais contra opositores da família.

Em depoimento na semana passada, no dia 29 de setembro, Frota apontou diversos números de IPs de computadores de Brasília e do Rio que teriam sido identificados como participantes de ataques de disseminação de fake news na internet. Segundo o parlamentar, os IPs estão ligados a um email oficial e a endereços do filho do presidente.

Segundo a coluna Painel, da Folha, A PF quer, primeiramente, confirmar o vínculo dos IPs com Eduardo. Depois, a investigação vai buscar o conteúdo administrado por esses computadores, para poder afirmar se deles partiram de fato ataques contra opositores de Jair Bolsonaro (sem partido).

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