Política

Nilo é o candidato da oposição

Publicado em 11/11/2010, às 21h55   Luiz Fernando Lima


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Se entre os petistas o nome de Marcelo Nilo (PDT) para continuar, pela terceira vez consecutiva, na presidência da Assembleia Legislativa não é (ainda) consensual, entre os deputados eleitos da oposição ao governador Jaques Wagner (PT) a situação é bem diferente.

Contando com um número reduzido de parlamentares eleitos no último pleito, a minoria em peso deve apoiar a manutenção de Nilo à frente da Mesa Diretora do legislativo baiano. De acordo com lideranças partidárias de legendas comoPSDB, PMDB e DEM, é melhor manter Nilo, que tem um histórico de oposição a Wagner, principalmente no tempo em que integrava a bancada tucana, a ter um presidente petista.

Para eles, o dialogo com presidência seria mais acessível com o pedetista. No entanto, o consenso entre os desafetos de Wagner, também fica evidenciado quando o assunto é o terceiro mandato. Lideranças consultadas pela reportagem do Bocão News, mostraram-se apreensivas com este precedente que seria aberto com a continuidade de Nilo, algo que é indesejado por eles.

Em conversa com a reportagem deste site, após a entrevista concedida a Zé Eduardo, no programa Se Liga Bocão, o deputado federal Geddel Vieira Lima (PMDB), que foi derrotado na corrida pelo Palácio de Ondina, revelou  a sua posição quanto aos parlamentos: “Acredito que quem faz a maior bancada deve ficar com a presidência. Aqui na Bahia, isto já não é seguido, portanto, o mais provável é que a bancada do PMDB deva apoiar Marcelo Nilo”, afirmou.

Deputados eleitos do PSDB também confirmaram a posição pró-Nilo. Contudo, tanto os tucanos quanto os peemedebista garantiram que farão oposição à Jaques Wagner. Dos deputados do PSDB esta postura era mais do que esperada. Já para os do PMDB, Geddel mandou o recado. “As eleições nos colocaram na oposição, apresentamos uma proposta alternativa à do atual governo e não ganhamos, portanto, faremos oposição mesmo”, disse.

A pedra no sapato do atual presidente da AL é mesmo a bancada petista que se reuniu duas vezes nesta semana para discutir os rumos que serão adotados por eles na próxima legislatura. A informação que corre é que para Jaques Wagner em time que está ganhando não se mexe, para bom entendor isto basta.

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