Política

Paulo Magalhães Jr. se diz "preparado" para continuar na liderança do governo na CMS

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Vereador ressaltou que a decisão é do prefeito eleito Bruno Reis (DEM), mas destacou a sua articulação  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 18/11/2020, às 12h44   Luiz Felipe Fernandez


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O vereador Paulo Magalhães Júnior afirmou que se sente "preparado" para seguir na liderança do governo na Câmara Municipal de Salvador (CMS) no mandato de Bruno Reis (DEM), eleito no último domingo (15).

Ele ressalta que a palavra final é do novo prefeito, mas destacou o seu trabalho à frente do cargo de confiança e relembrou os elogios de ACM Neto à sua capacidade de articulação em votações que interessavam o Palácio Thomé de Souza. Segundo o edil, qualquer um que fale o contrário quer provocar uma "intriga sem fundamento".

"A decisão da liderança do governo na Câmara Municipal será de Bruno Reis, obviamente. Mas, me sinto ainda mais preparado para continuar. Por isso, a disposição para seguir liderando a bancada governista, na certeza que fiz e posso continuar fazendo um bom trabalho. Como líder do governo, articulei as mais importantes votações, bati recordes, e segundo declarações do próprio ACM Neto, fui fundamental para que a prefeitura pudesse avançar suas pautas no poder legislativo. Qualquer afirmação que disso é intriga sem fundamento", declarou.

A missão, contudo, não dever ser das mais fáceis. Conforme apuração do BNews nos bastidores, a tendência é que Bruno decida por um outro nome, já que Paulo Magalhães Jr. teria sido uma escolha pessoal de ACM Neto, com quem tem uma relação próxima.

Braço-direito do antigo secretário de Infraestrutura de Obras, o vereador Kiki Bispo (DEM) é visto como um dos nomes que tem mais chance, assim como o presidente do DEM em Salvador, Duda Sanches.

Nesta semana, ACM Neto assegurou que não pretende fazer "sombra" ao governo de Bruno Reis, que terá "carta branca" para escolher não apenas a sua liderança na CMS, como os seus secretários.

A única certeza é que o cargo não deve escapar das mãos do DEM, que mesmo com a perda de mandatos no legislativo depois desta eleição, mantém a maior bancada da Casa.

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