Política

Fux adia para 2021 julgamento sobre interrogatório de Bolsonaro em suposta interferência na PF

Nelson Jr /SCO /STF
Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação, pediu urgência no julgamento  |   Bnews - Divulgação Nelson Jr /SCO /STF

Publicado em 09/12/2020, às 17h10   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, adiou para 2021 a retomada do julgamento sobre a forma de interrogatório do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no inquérito sobre a interferência na Polícia Federal (PF). O ministro quer priorizar as ações sobre a vacina.

As informações são do site O Antagonista.

Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação, pediu urgência no julgamento, ao negar um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) para que a PF concluísse o inquérito.

Para Moraes, Bolsonaro pode ficar em silêncio, mas não faltar ao depoimento presencial ou o envio das perguntas por escrito. O julgamento começou em outubro e teve apenas o voto do ministro Celso de Mello, antigo relator, a favor do depoimento presencial. Marco Aurélio já adiantou que votará pela possibilidade de o interrogatório ser feito por escrito.

Na sessão de outubro, após o voto de Celso de Mello, Fux suspendeu o julgamento e não informou uma data para a retomada.

Ainda segundo o site, a semana que vem é a última com sessões no plenário do STF antes do recesso de fim de ano. Elas estão reservadas para o julgamento de ações que buscam obrigar o governo a comprar a Coronavac - vacina contra o novo coronavírus - ou a apresentar um plano para vacinar toda a população. O relator, Ricardo Lewandowski, liberou o processo para julgamento na semana passada.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp