Política

Em meio ao agravamento da pandemia, Bolsonaro mantém índice de aprovação, diz Datafolha

Alan Santos/PR
Já os que veem o seu governo como ruim ou péssimo diminuiu discretamente, oscilando de 34% para 32%  |   Bnews - Divulgação Alan Santos/PR

Publicado em 13/12/2020, às 18h54   Redação BNews


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Em meio ao agravamento da pandemia de Covid-19, com o aumento do número de casos em todo o Brasil, o presidente Jair Bolsonaro consegue manter a sua popularidade. De acordo com levantamento feito pelo Datafolha, 37% dos brasileiros continuam considerando o seu governo como ótimo ou bom, mesmo índice da última pesquisa dos dias 29 e 30 de agosto.

Já os que veem o seu governo como ruim ou péssimo diminuiu discretamente, oscilando de 34% para 32%. Os que acham que Bolsonaro faz um mandato até o momento regular representam 29% - em agosto eram 27%.

Com exceção de Fernando Collor (PRN), que sofreu o impeachment em 1992 quando tinha uma rejeição de 48%, Bolsonaro é o presidente com a pior avaliação desde a redemocratização do Brasil. No mesmo período do governo, Fernando Henrique Cardoso (45%), Lula (47%) e Dilma (62%) tinham avaliação positiva superiores a de Jair Bolsonaro.

O pior momento de avaliação de Bolsonaro foi em junho, em meio à crise sanitária imposta pelo novo coronavírus e conflitos frequentes com o Supremo Tribunal Federal (STF), chegou a bater 44% de rejeição e 32% de aprovação.

No entanto, desde a prisão de Fabrício de Queiroz, na segunda metade daquele mês, o presidente tem buscado articulações com o centrão e abandonou a agenda de ataques constantes ao Supremo.

As regiões que mais aprovam o governo Bolsonaro, seguem sendo o Norte e o Centro-Oeste, onde 47% consideram o seu mandato bom ou ótimo.

No Nordeste, considerado tradicionalmente um reduto da esquerda, influenciado por políticas de assistência social, Bolsonaro chegou a ter 52% de rejeição. Parte dos especialistas atribuíram o bom resultado ao auxílio-emergencial de R$ 600, que foi reduzido a R$ 300 pelo Governo Federal, tanto que de junho para agosto o número despencou para 35%. Agora, o índice está em 34%.

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