Política
Publicado em 14/12/2020, às 10h35 Redação BNews
O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), até segunda ordem, não vai se manifestar sobre os dois relatórios produzidos pela Abin com orientações e estratégias para a sua defesa no caso das "rachadinhas", do qual foi apontado como cabeça de um esquema que desviava parte dos salários de 23 ex-assessores de seu gabinete entre 2007 e 2018, período em que foi deputado estadual no Rio. É o que informa a coluna de Lauro Jardim, do O Globo.
A revelação dos documentos veio a público na sexta-feira, numa reportagem de Guilherme Amado, na "Época". A ideia, de acordo com a coluna, é tentar que diminua o fogo alto da revelação. Responder agora seria, na visão de Flavio e do seu grupo mais próximo, botar mais lenha na fogueira.
Revelação
A revista Época revelou que a Abin produziu pelo menos dois relatórios de orientação para o senador para que os advogados pudessem buscar a anulação do caso Queiroz, ex-assessor de Flávio.
A Abin argumenta sobre o funcionamento de uma suposta organização criminosa em atuação na Receita Federal (RFB) que teria realizado buscas ilegais em dados do senador para realizar o relatório sobre o crime das rachadinhas.
De acordo a revista Época, há um campo intitulado “Finalidade”, que cita: “Defender FB no caso Alerj demonstrando a nulidade processual resultante de acessos imotivados aos dados fiscais de FB”. Os dois documentos foram enviados por WhatsApp para Flávio e por ele repassados para sua advogada Luciana Pires.
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