Política

Organização social pagou propina de R$ 53 milhões ao governo Witzel, aponta investigação da PF

Marcelo Camargo/Agência Brasil
A Operação Kickback foi deflagrada na manhã desta terça-feira (15), autorizada pelo ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ)  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 15/12/2020, às 10h02   Redação BNews


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O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, recebeu propina de R$ 53 milhões de duas organizações sociais na área de saúde para liberação de restos a pagar. Segundo investigações da Polícia Federal, este mecanismo é o ponto crucial do esquema de corrupção no governo fluminense.

A Operação Kickback foi deflagrada na manhã desta terça-feira (15), autorizada pelo ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Ministério Público Federal (MPF) e a PF. Foram cumpridos dois mandados de prisão, além de buscas e apreensões em diferentes endereços.

O esquema que teria sido operado entre 2019 e 2020, liberou cerca de R$ 280 milhões em restos a pagar à Organização Social Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ), que administra hospitais, UPAS e leitos de UTI da rede estadual de saúde.

Restos a pagar são as despesas orçamentárias do poder público que não foram pagar até o último dia do ano. No ano seguinte, os credores precisam esperar a ordem cronológica para receber, de acordo com a data de registro dos gastos dos exercícios anteriores. As informações são do O Globo.

A propina paga pela organização social, como aponta a PF, foi para furar a fila na lista de credores.

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