As direções nacionais do DEM e PSDB distribuíram nota à impressa, nesta sexta (3), ratificando o compromisso de marcharem juntas nas eleições deste ano em algumas capitais do nordeste, entre elas Salvador. O texto, apesar de conciso, causou grande estardalhaço nos bastidores da política soteropolitana, especialmente no núcleo peemedebista. Os correligionários dos irmãos Lúcio e Geddel Viera Lima se sentiram desprestigiados.
Mas, o presidente regional do DEM, José Carlos Aleluia, garante que o documento não ter caráter restritivo. “De forma nenhuma. Mostra apenas que DEM e PSDB estão juntos. Mas, com certeza, queremos ampliar essa aliança. Não tenha dúvida de que vamos continuar dialogando com PMDB, PR e PPS”.
De acordo com Aleluia, o acordo não estabelece prioridade para que tucanos ou democratas encabecem a chapa na disputa pela prefeitura de Salvador. “Queremos formar um bloco coeso e sem nenhum tipo de privilégio. Nosso único compromisso é montar um grupo competitivo e que apresente um projeto bem diferente do governo da greve”.
Coração ferido - O deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB) também comunga com a ideia. Para ele, o documento mostra apenas que as duas legendas estão unidas. “O objetivo é que a experiência do nordeste seja reproduzida em todo o Brasil. Isso sem afastar outras possibilidades de alianças. Nós, da oposição, temos consciência der nossas responsabilidades”.
Entretanto, já se fala que o PMDB está com o “coração” ferido, o que facilitaria uma composição com o PCdoB, que tem a deputada Alice Portugal como pré-candidata ao Thomé de Souza. “Possibilidade sempre existe, né. Mas, nosso gesto não tem esse objetivo. E, particularmente, não acredito que o PMDB seguirá esse caminho”, observou Imbassahy.
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