Política

Mandetta critica demora de firmar acordos para compra da vacina e falta de estoque de seringa no SUS

Isac Nóbrega/PR
Mandetta afirmou que o acordo para o imunizante deveria ter sido "aberto lá atrás  |   Bnews - Divulgação Isac Nóbrega/PR

Publicado em 18/12/2020, às 07h57   Redação BNews



O ex-ministro da Saúde e deputado federal pelo Democratas, Luiz Henrique Mandetta, criticou a demora do governo federal em apresentar o plano de vacinação e a confirmação de apenas um único imunizante contra o novo coronavírus, realizado pelo governo federal. 

“Quando você apresenta um plano, igual eles apresentaram, isso é fruto de decisões de seis, oito meses atrás. Se você tinha a percepção de que a vacina é a melhor arma que a humanidade e a ciência tem em relação ao vírus, se esse vírus é um vírus respiratório e a gente já tem muita tecnologia de vacinas para vírus respiratórios, se a gente tinha um bom caminho para ter uma solução de curto prazo, jamais o governo brasileiro deveria ter fechado em apenas uma vacina", destacou o ex-ministro da Saúde em entrevista ao UOL.   

Mandetta afirmou que o acordo para o imunizante deveria ter sido "aberto lá atrás, com "promessa de compras de todas as vacinas". Ele ressalta que o governo já deveria ter firmados "6 ou 7 acordos de compra de vacinas". O deputado federal do Democratas sinalizou que demora do Ministério da Saúde (MS) em adquirir seringas poderá provocar uma situação de excedente de vacina sem a possibilidade de vacinar os brasileiros.   

"Não adianta ele agora mostrar um plano de decisão errada de seis meses atrás. O Ministério da Saúde nesta semana abriu compra de seringa e agulhas, 300 milhões de seringas e agulhas. Corre o risco de termos o frasco da vacina e não ter a seringa para aplicar”, indicou Luiz Henrique Mandetta.

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