Política

ACM Neto defende prorrogação de programas e incentivos: "Não dá para desativar ou deixar de repassar recursos"

Dinaldo Silva BNews
ACM Neto (Dem) colocou panos quentes no clima de animosidade entre o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (Dem), e membros do governo   |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva BNews

Publicado em 18/12/2020, às 11h32   Nilson Marinho e Raul Aguilar


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O prefeito de Salvador, ACM Neto (Dem), colocou panos quentes no clima de animosidade entre o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (Dem), e membros do governo, principalmente o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, quem Maia chamou de “incompetente” que faz uma gestão desastrada. O presidente da Câmara também disparou contra o ministro da Economia, Paulo Guedes, que afirmou estar “enfraquecido” por ações do governo. 

“Rodrigo é um homem muito experiente,este assunto, sem sobressaltos; repito, ele está muito tranquilo, acho que houve ali colocações de lado a lado em um momento específico e que eu espero que seja superado para que o entendimento e o diálogo entre o executivo e o legislativo, no âmbito Federal, seja a marca desse fim de ano, e não a divergência e ou  confronto.  Tenho  certeza da responsabilidade, repito, do espírito público e do compromisso do presidente Rodrigo Maia”. reforçou Neto.  

O chefe do executivo da capital da Bahia, que também é presidente Nacional do Democratas, disse que “não cabe” falar pelo presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) ou pelo presidente da Câmara, mas pregou o diálogo e disse que eles contam com sua confiança para que “temas tão delicados como o 13º do Bolsa Família, Auxílio Emergencial e outros, possam ser resolvidos é equacionados à luz do interesse nacional”.

Neto cobrou “responsabilidade e compromisso” com o momento da pandemia do novo coronavírus, onde o estado deve ter um “olhar para as pessoas mais pobres”. Ele ressaltou que de sua boca só sairá palavras “conspirando a favor do diálogo e do bom entendimento”.

“Eu já disse e repito, acho que não dá, da noite para o dia, a gente simplesmente desativar todos os programas ou deixar de repassar recursos para economia. Nós precisamos de uma economia que continue sendo movimentada para que os empregos sejam preservados. E a saída para isso, sem gerar uma crise econômica no país, é, na minha opinião, o caminho do diálogo e entendimento entre o governo federal e o Congresso Nacional”, indicou ACM Neto. 

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