Política

Geddel mantém Mário Kertész no páreo

Imagem Geddel mantém Mário Kertész no páreo
Cacique peemedebista quer definir o jogo antes do Carnaval   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 05/02/2012, às 12h52   Redação Bocão News


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O vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, Geddel Vieira Lima, confirma a informação de que o radialista Mário Kertész não abandonou a disputa para ser o candidato da oposição na sucessão municipal de Salvador.

O cacique peemedebista afirmou, em entrevista ao A Tarde, que não considera o “brado de Mário cobrando urgência nas definições seja algo definitivo”. Para ele, o radialista colocou de forma muito clara que não participaria desse processo se continuassem essas indefinições.

O PMDB trabalha com a possibilidade de fechar o acordo com o PSDB e DEM ainda nesta semana. No entanto, o ex-ministro acredita que se isso (definição) “não for possível, que cada um procure apresentar a Salvador o seu projeto”.

Na mesma entrevista, Geddel retoma o assunto: participação do PMDB na gestão de João Henrique. Segundo ele, o atual gestor traiu o partido após conseguir o segundo mandato. O PMDB “mostrou de forma clara, que, quando tem chance, tem quadros e sabe fazer as coisas saírem do papel”.

Em outro momento declarou que “vamos deixar claro que divergimos do rumo que tomou a administração de João Henrique quando ele preferiu nos apunhalar, nos deixar depois de toda a ajuda que o PMDB deu a ele e a demonstração de capacidade e competência que demos à cidade, realizando, fazendo as coisas acontecer”.

Sobre a decisão que os vereadores terão que tomar neste início do ano quanto ao parecer do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que rejeitou, outra vez, as contas do prefeito, o ex-ministro adotou o discurso de que é mais importante seguir a lógica da natureza técnica, contudo, sabe-se que a Câmara é uma Casa política.

“O PMDB vai agir nessa questão sem nenhum ranço político, mágoa ou viés pessoal. Nossa posição precisa ficar clara e nítida pela sociedade”. Questionado sobre como os petistas devem agir, Geddel alfinetou: “se puder ser por baixo do pano, faz qualquer acordo. Mas se vocês (imprensa) ficarem despindo muito, vão posar de oposição. Ou seja, vão ser oposição pública e por debaixo do pano querer um acordo para ver se João Henrique libera a máquina para apoiar Nelson (Pelegrino). 

Fotos: Gilberto Júnior // Bocão News
Matéria publicada originalmente às 9h30


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