Política

Otto chama senador do PSD de antiético após trocar sigla pelo PL: "Não esperava por esse Natal"

Geraldo Magela/Agência Senado
Com a mudança, o PSD passar a ser representado no Senado por 11 parlamentares, enquanto o PL, agora, tem três. A maior bancada continua sendo a do MDB, com 13 cadeiras  |   Bnews - Divulgação Geraldo Magela/Agência Senado

Publicado em 28/12/2020, às 16h02   Pedro Vilas Boas


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O senador baiano Otto Alencar, líder do PSD na Casa, classificou o colega de Casa Carlos Portinho (RJ) como antiético, após ele migrar para o PL, em troca de assumir a liderança de seu novo partido.

"Foi uma decisão que ninguém entendeu. Ele era suplente do Arolde [de Oliveira, morto pela covid-19], e disse que tá deixando o partido porque vai liderar o PL, onde vai ter mais condições, mais cargos. Foi uma desculpa que nos surpreendeu, não foi ética", avaliou, em entrevista ao BNews nesta segunda-feira (28).

Com a mudança, o PSD passar a ser representado no Senado por 11 parlamentares, enquanto o PL, agora, tem três. A maior bancada continua sendo a do MDB, com 13 cadeiras.

"Arolde era fiel seguidor do PSD, se elegeu pelo PSD, ele [Portinho] foi suplente pelo PSD, de repente, saiu. A posição que ele me deu foi essa, que foi convidado pra ser líder do PL. Não esperava que ele me desse esse Natal", completou Otto.

Presidência

O PSD pleiteia a presidência do Senado, e Otto Alencar está entre os nomes colocados pelo partido para a disputa. Além do baiano, também são ventilados Antonio Anastasia (MG) e Nelsinho Trade (MS).

Maior bancada do Senado, o MDB também se coloca na disputa. Três nomes são ventilados: Simone Tebet (MS); Eduardo Braga (AM); e Eduardo Gomes (TO).

Porém, o nome mais forte no momento é Rodrigo Pacheco (DEM-MG), apoiado pelo atual presidente, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Questionado se a saída de Portinho prejudica o PSD na disputa pela presidência, Otto despistou. "Não acho que prejudique, depende das circunstâncias", disse.

Classificação Indicativa: Livre

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