Política

Rui quebra o silêncio e fala sobre operação que atingiu SSP-BA: 'Espero que sejam inocentes'

Camila Souza / GOVBA
Quinze dias após a deflagração da 6ª e 7ª fases da Operação Faroeste, que investiga um esquema de venda de sentenças por juízes e desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), o governador do Estado, Rui Costa, disse nesta terça-feira (29) achar "pouco provável" a relação dos investigados com os crimes acusados.   |   Bnews - Divulgação Camila Souza / GOVBA

Publicado em 29/12/2020, às 12h39   Victor Pinto e João Brandão


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Quinze dias após a deflagração da 6ª e 7ª fases da Operação Faroeste, que investiga um esquema de venda de sentenças por juízes e desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), o governador do Estado, Rui Costa (PT), disse nesta terça-feira (29) achar "pouco provável" a relação dos investigados com os crimes acusados.

"Espero que os citados provem a sua inocência. Esse é meu desejo. Que eles consigam comprovar que são inocentes. Acho pouco provável qualquer relação dessas pessoas com eventuais compras de sentenças", disse Rui, durante entrega do Complexo Poliesportivo Educacional de Conceição do Coité, após ser questionado pelo BNews.

Na ocasião, o então secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, e a delegada chefe de gabinete da pasta, Gabriela Caldas Rosa de Macêdo, foram afastados do cargo por decisão do Superior Tribunal de Justiça. Além disso, a operação cumpriu 35 mandados de busca e apreensão.

O chefe do Executivo baiano citou uma entrevista que a ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ex-corregedora nacional de Justiça (CNJ) Eliana Calmon deu na Rádio Metrópole. "Ela disse que infelizmente o judiciário já conhecia essa prática há 30 anos. Se tem mais de 30 anos, não precisou ao longo desses anos, para se manter, de pessoas da SSP. É o que acredito", completou.

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