Política

“Quero ser o prefeito da Educação”, diz Bruno Reis em discurso emocionado antes da posse

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Democrata falou dos desafios de assumir o Executivo em meio à pandemia  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 01/01/2021, às 15h16   Henrique Brinco e Yasmin Garrido



O prefeito eleito em Salvador, Bruno Reis (DEM), se emocionou ao falar sobre os desafios do mandato, principalmente, ao assumir a cidade em meio à pandemia da Covid-19. No dia em que toma posse, nesta sexta-feira (1º), o democrata disse que tem o desejo de ser “o prefeito da Educação”, além de comentar os problemas que terá de enfrentar com o transporte público e a retomada da economia na cidade.

“Os problemas de hoje são outros daqueles que tínhamos há oito anos. Temos uma pandemia e a palavra de ordem é o enfrentamento dela. Temos um problema grave no transporte público. Vamos ter de organizar a retomada das aulas. Esse é um desafio para que as crianças não percam dois anos, e os efeitos colaterais da pandemia são graves, no campo social e econômico. Se a cidade já era pobre e desigual, esses problemas se agravaram”, declarou.

Ainda segundo Bruno Reis, esse 1º de janeiro de 2021 é “um dia histórico”, que aconteceu graças ao reconhecimento da população de todo o trabalho realizado por ele e pelo prefeito ACM Neto (DEM) ao longo de oito anos à frente do Thomé de Souza.

“Espero que Deus me dê sabedoria, ilumine meu caminho para fazer um bom trabalho, honrar essa cidade que eu tanto amo, que me deu todas as oportunidades e me viu crescer, estudar, me formar, criar meus filhos, ocupar cargos públicos”, disse emocionado.

Reunião com Bolsonaro
Bruno Reis também falou sobre a necessidade de diálogo com o executivo estadual e com o governo federal. Ele revelou que, já em janeiro, pretende se encontrar com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para buscar o apoio dele na execução do plano de governo da Prefeitura para o exercício fiscal de 2021. “Eu sou homem do diálogo, democrata por essência. Faço o bom debate e a boa política, já que o prefeito tem outro papel, e precisa procurar o governador, o presidente, para prevalecer os interesses da cidade”.

No entanto, o prefeito eleito reforçou que a cidade de Salvador tem capacidade de “andar com as próprias pernas” e que, apesar da tentativa de apoios, o executivo municipal não vai buscar justificativas e vai fazer o melhor pela cidade.

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