Bruno Reis diz que "protagonismo do Governo Federal" poderia ter evitado 200 mil mortes

O prefeito Bruno Reis (Dem) lamentou que o Brasil tenha chegado aos 200 mil mortos e atingido o patamar de "segundo país do mundo" com mais óbitos registrados no mundo. No boletim divulgado pelo ministério da Saúde na última quinta-feira (7), o número de óbitos, desde o início da pandemia, estava em 200.498.   

Reis lamentou que "diversos equívocos e erros" tenham ocorrido na condução da pandemia do novo coronavírus no país. O erro principal, segundo aponta o chefe do executivo da capital baiana, foi o fato do Governo Federal não ter assumido a liderança na condução das medidas sanitárias.  

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"Como eu disse lá atrás, o governo federal poderia ter montado uma comissão composta por representantes do judiciário, legislativos, governadores, prefeitos, para tomar decisões em conjunto para todo Brasil. Todas ações de isolamento social, todas ações que fossem importantes para amenizar os impactos na economia. Todas ações estratégicas na área da Saúde, inclusive, desde o início acreditado que não tinha outro caminho que não a vacina; e não tem outro caminho que não a vacina", pontuou o prefeito de Salvador.  

O gestor de Salvador pontua que com uma coordenação maior do presidente da República aliado aos estados e municípios, o processo de vacinação no país já estaria adiantado e diversas atividades suspensas, a exemplo da área das aulas, já poderiam estar retornando ou já terem retornadas.  

"Nós já poderíamos ter iniciado o processo de vacinação no Brasil, e poderíamos já estar discutindo, de forma nacional, e até já colocando em prática, a retomada educação. Então, se vocês me disserem, chegando a 200 mil mortes o que faltou? Foi isso, um protagonismo do governo federal para liderar às ações que cabia a ele, e toda essas ações, não tenha dúvidas, tiveram impacto no número de mortos. Se todas essas medidas estivessem sendo adotadas, a gente talvez não tivesse chegando a essa triste marca", reforçou Bruno Reis.