Política

“Ponto de equilíbrio e sensatez”, diz Rui Costa sobre Senado e Câmara Federal frente às posições de Bolsonaro

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Governador ainda tratou de questões relacionadas à eleição da AL-BA e composição do governo  |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 13/01/2021, às 11h42   Aline Reis e Yasmin Garrido


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O governador Rui Costa (PT) classificou o parlamento brasileiro, formado pela Câmara e Senado Federal, como o “ponto de equilíbrio e sensatez” do país, em contraponto às posturas adotadas pelo governo federal. Para o petista, a expectativa é que os presidentes eleitos nas Casas Legislativas mantenham esse tipo de comportamento.

“É preciso que eles continuem com uma posição equilibrada, mantendo o respeito à Constituição Federal e ao Pacto Federativo” para permitir que “iniciativas desastrosas não sejam levadas adiante", disse. Para exemplificar, Rui falou de dois projetos de lei orgânica das polícias civil e militar que restringem o poder político dos Estados sobre as tropas armadas e os bombeiros em todo o país.

“Uma intromissão indevida e indesejada que não existe em lugar nenhum do mundo. Não vamos deixar que a destruição do país siga em frente”, declarou. A maioria dos governadores já sinalizou haver inconstitucionalidade na interferência do Palácio do Planalto nas polícias, uma das bases de apoio do presidente Jair Bolsonaro.

Eleições na AL-BA
O governador também confirmou que as tratativas para a retirada do apoio do executivo estadual a Niltinho na corrida pela presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) estão afunilando.

“Eu só tenho a agradecer ao PP e a todos os partidos da base pela compreensão, e é em momentos de dificuldades que a gente percebe os verdadeiros amigos. O Brasil passa por um momento difícil, a Bahia inserida nesse contexto e acrescentando dificuldades, como o agravamento da crise econômica, então a gente precisa dar prioridade ao que é essencial, que é cuidar da Bahia e dos baianos”, afirmou.

Já na composição do governo, ele preferiu não entrar em detalhes sobre possíveis realocações do Coronel Anselmo Brandão e de Major Denice, e apenas disse que eles serão aproveitados. “A composição do governo depende do governador. Vamos fazer alterações de nomes e a composição política será alterada, mas isso não significa que eu não queira o apoio de determinados partidos”.

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