Política

Deputado do PSL lança candidatura à presidência da Câmara

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Internamente, parlamentares se dividem entre o apoio a Arthur Lira (PP), alinhados ao presidente Bolsonaro, e os rompidos com bolsonarismo que devem votar em Baleia Rossi (MDB)  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Câmara dos Deputados

Publicado em 20/01/2021, às 11h49   Redação BNews


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O deputado federal General Peternelli, do PSL, lançou seu nome como candidato à presidência da Câmara. Atualmente, os parlamentares do partido estão divididos entre os que apoiam Arthur Lira (PP), pelo alinhamento ao presidente Jair Bolsonaro, e os outros já rompidos com o bolsonarismo e que endossam a candidatura de Baleia Rossi (MDB).

No meio disso tudo, Peternelli se coloca como postulante ao cargo e já defende no seu plano em eventual gestão na Câmara, uma maior participação popular e direta nos assuntos legislativos.

Em nota, o deputado apresentou a sua fórmula para definir as pautas de votações na Casa: 50% dela seria composta pelos projetos mais votados em consulta digital aos deputados; 20% por projetos indicados espontaneamente em consulta digital à população; 30% por decisão do presidente da Câmara, ouvindo líderes dos partidos, governo e minoria, como acontece hoje.

"A população espera que sejamos autênticos, transparentes, que tenhamos coragem para alterar rotinas antigas e que sejamos independentes [...] Quando cheguei à Câmara, acreditava que os deputados teriam participação em muitas decisões e reuniões, mas logo verifiquei que o presidente da Câmara, a Mesa, os líderes, e os presidentes de algumas comissões e partidos decidem sobre tudo, algo em torno de 20 pessoas", declarou o deputado. As informações são do UOL.

Na sua experiência como deputado, reconhece Peternelli, descobriu o que a "imprensa" define como "baixo clero", que são aqueles parlamentares que na maior parte das vezes somente seguem a orientação do partido e não tem força para colocar os próprios projetos em análise.

"Entendi o que a imprensa chama carinhosamente de baixo clero: a grande maioria que só vota, por decisão própria, em algumas oportunidades. Com significativa frequência, deve seguir as orientações do partido e praticamente não consegue fazer com que seus projetos sejam analisados", explica.

Classificação Indicativa: Livre

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